domingo, 13 de setembro de 2009

CHEQUE EDUCAÇÃO e PRÉ SAL

Se realmente os recursos do PRÉ SAL forem para Educação, as necessidades de custeio da Educação básica irão consumiro TODAS as receitas do PRÉ SAL. O que torna toda a discussão de royalties uma jogada política, pois não haverá recurso marginal para outros destinos.

Vejam a tese simples abaixo:

i) É consenso que o dinheiro deve ser usado na Educação (todos os grupos têm este entendimento);
ii) Em 2018 teremos aproximadamente 20 milhões de crianças no 1o ciclo (ensino Básico/Fundamenal);
iii) Se destinarmos US$ 150 para cada criança mensalmente, serão necessários recursos de US$ 3 bilhões/mês ou 36 bilhões/ano;
iv) Caso tenhamos excedente exportável de 2,5 milhões de barris dia, isto equivale a aproximadamente 1 bilhão de barris/ano;
v) Na melhor das hipóteses teremos uma margem líquida por barril de US$ 30, isto equivale a royalties brutas de US$ 30 bilhões ano.

Resumo : AS RECEITAS POSSÍVEIS DE ROYALTIES DO PRÉ SAL SÃO INFERIORES AO GASTO COM EDUCAÇÃO

Colorário:
i) OU é balela que o recurso será usado para EDUCAÇÃO:
ii) Ou estão fazendo carnaval a toa
O destino OBRIGATÓRIO para educação básica através do CHEQUE EDUCAÇÃO evita desperdícios, desvio e corrupção.

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Um comentário:

  1. VEJA QUE PARA A SAÚDE O RECURASO NÃO CHEGA
    Por causa de uma brecha na lei, 16 Estados deixaram de aplicar R$ 3,6 bilhões em hospitais, remédios, exames e outras ações de saúde em 2007, informa reportagem de Ricardo Westin para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

    A Constituição determina que os Estados devem destinar à saúde no mínimo 12% de suas receitas próprias. Para atingir o percentual, a maioria dos governadores, porém, "maquiou" seus balanços contabilizando gastos que não foram propriamente com saúde pública. Incluíram nas contas da saúde, para citar exemplos, tratamento de esgoto, plano de saúde dos funcionários estaduais, aposentadoria dos servidores da saúde, alimentação de presidiários e programas sociais do estilo Bolsa-Família.

    Os subterfúgios tiraram da saúde em 2007 dinheiro suficiente para sustentar o programa brasileiro de Aids por quase três anos. Com esses mesmos R$ 3,6 bilhões poderiam ser construídos 70 hospitais de médio porte (200 leitos).

    O problema é que o mau exemplo vem de cima. O próprio Ministério da Saúde, que também tem investimentos em saúde pública fixados pela Constituição, deixou de aplicar R$ 5,48 bilhões entre 2001 e 2008, segundo o Ministério Público Federal.

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