sábado, 31 de outubro de 2009

Iniciativa da Mídia para Empreendedorismo

Um interessante programa de TV "Dragons´ Den", da BBC de Londres, incentiva jovens empreendedores a apresentar PLANO DE NEGÓCIOS. O programa foi sugerido por Dario Kuperman que trabalha com comércio exterior e compartilhou o achado. Os jovens empreendedores apresentam Plano de negócios para uma equipe de investidores. Diferentemente do formato APRENDIZ este formato busca a efetiva realização de um Plano de Negócios com todas as suas etapas: desenvolvimento de uma estratégia de mercado, plano de viabilidade econômica e financeira e nexo de contratos com fornecedores. Através da exposição dos alunos os telespectadores podem avaliar seus próprios plano de negócios e investimentos.
Exemplo ótimo para ser copiado no Brasil.

http://www.bbc.co.uk/dragonsden/about/

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O TREM-BALA É A MELHOR SOLUÇÃO?

Hoje realizamos mais uma reunião do GEPP na POLI – PRO. Um projeto que merece uma atenção maior é a solução encontrada para melhorar a integração RIO-SP: O TREM-BALA.

A estimativa inicial feita pela consultoria HALCROW indica que o TREM-BALA custará R$ 34,5 bilhões em um traçado de 518 km. O mesmo investimento, realizado em um trem convencional, poderia construir 3.000 km de ferrovias. Esta diferença pode ser contabilizada na necessidade técnica de construção de uma linha férrea que permita deslocamentos a velocidade média de 285 km/h . Para o trem-bala ser rápido, ele precisa de um traçado o mais reto possível (inclinação máxima de 2 %). Um dos projetos já estudados previa que 26% do trajeto seria feito em viadutos ou pontes e 33% em túneis. Quase 60% do trajeto!Praticamente uma ponte de concreto entre RIO e SO, com evidentes dificuldades de desapropriações e também ambientais. Somente na serra das Araras está previsto um túnel de 14 km.
Será esta a solução mais eficiente? Vejam que não existe transporte de cabotagem de cargas no mesmo percurso . Dividir o investimento em transporte marítimo (cabotagem), melhora na ligação rodoviária e a construção de uma ferrovia ligando Porto Alege a Salvador não teria um ROI melhor para o Brasil? A justificativa de ganho de tempo para o usuário pode não ser a mais eficiente para toda a sociedade. Será que uma linha convencional não agregaria mais valor?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

GESTÃO DE RISCO ASSOCIADA AO PRÈ SAL

O risco virou regra e não a exceção nesta discussão sobre o pré sal brasileiro. O grande problema é que ele está negligenciado.

O primeiro ponto a compreender no pré sal brasileiro é a dimensão do risco associado à ele. Sem dúvida esta equação é das mais complexas, mas se não for encarada desde o início, qualquer modelo e legislação que se desenhe estará fadado ao insucesso.

Não se trata de definir apenas um modelo matemático que avalie o risco, embora ele seja necessário. A questão que é política e técnica trata fundamentalmente do interesse nacional.

Com certeza existem os lobbies e os interesses políticos, mas não acredito que isso seja o maior problema, como tantos preconizam. Ao contrário, pode até ser parte da solução, na medida em que traga idéias e sugestões para o debate. O maior desafio é encontrar um grupo de pessoas que consiga juntar todas as alternativas e formular um modelo, compreendendo as variáveis de risco, além das legais e econômicas.

Trata-se de definir que ganho almejamos e que risco estamos dispostos a correr. Uma nação como a brasileira não pode se dar ao luxo de pensar apenas nos ganhos e em como utilizá-los, mas deve sim, considerar qual o nível suportável de perdas que uma sociedade ainda carente como a nossa pode absorver. Alguém já considerou a hipótese de o pré- sal requerer um investimento enorme e , de repente, os preços do petróleo caírem tanto que ele não se viabilize? Ou pior, que neste ínterim a matriz energética do mundo mude?

Talvez isto signifique que ganhos menores sejam os mais adequados para uma perfeita gestão de risco do processo.

O objetivo do marco regulatório deve ser aquele que permita um retorno compatível com a necessidade do país e alinhado com sua capacidade de correr riscos. Este seguramente é o caminho do sucesso.


Paulo Thomazoni


Paulo Thomazoni é formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica, com especialização em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas com cursos de formação executiva nas Universidades de Tilburg na Holanda e Leuven na Bélgica. Atualmente é Presidente da filial brasileira da PURAC , multinacional européia do setor de bioquímica.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

SOLUÇÕES PARA O RIO

Já foi tentado de tudo no Rio: ação pacificadora, confronto direto, tolerância zero, vários estudos sociológicos e muito blá-blá-blá.
RESULTADO: Derrubam um Helicóptero.
O GEPP gostaria de trazer uma contribuição visando a realização das Olimpíadas e a Copa do mundo.
CRIAÇÃO DE UMA ZONA DE EXCLUSÃO MILITAR Z.E.M:
a) Tese principal : o estado não consegue inibir a entrada de armamentos pesados e militares nas zonas dominados por tráfico;
b) O processo se realimenta ao não haver oportunidades para os jovens tentarem uma vida melhor em outras atividades não ligadas ao narco tráfico. A iniciativa privada não cria empregos;
c) Proposta: zonas de exclusão militar Z.E.M. seriam definidas e a população civil residente nela seria comunicada por todos os meios (mídia, poder público) ;
d) A população civil seria convidada a se cadastrar em um Plano NOVA VIDA durante 2 anos. Os participantes receberiam vários benefícios para sair do local (casa própria, seguro salário ou emprego com os mesmos níveis salariais que possuem);
e) Em reciprocidade esta população civil deveria desocupar as Z.E.M.

PACIFICAÇÃO E OCUPAÇÃO

Estas Z.E.M. seriam ocupadas pelo Estado através das forças armadas que poderiam utilizar armamento militar para desocupar as Z.E.M..
Nestes locais entidades privadas poderiam construir hotéis e ou empreendimentos ligados aos eventos da Copa e OLIMPÍADAS. Para ter direito a usar este recurso territorial, estas empresas DEVEM subsidiar os benefícios prometidos no item D.

Deste modo com pouco investimento público haveria uma transformação nestes locais e permitiria uma RUPTURA com o atual mecanismo perverso de perpetuação do regime dos narcotraficantes.

Discorda? Tem pontos a acrescentar? Desça a lenha critique. ramirogon@uol.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Como evitar o destino da ARGENTINA

César Tibúrcio on 10/11/09

Há um século, existiam somente sete países no mundo mais rico que a Argentina (Bélgica, Suiça, Inglaterra e quatro ex-colônias inglesas, incluindo os EUA), conforme a base de dados histórica de Angus Maddison. Em 1909 a renda per capita da Argentina era 50% maior que a Itália, 180% maior que o Japão e quase cinco vezes maior que o vizinho Brasil. Ao longo do século vinte, a renda relativa da Argentina caiu pesadamente. Em 2000, a renda da Argentina era menor que metade da Itália ou Japão.

O gráfico abaixo mostra a relação entre a renda em 1909 e a renda em 2000, em dólares de 1990 e a Argentina é um ponto extremo. A distância entre a renda de 2000 e o sucesso econômico previsto, baseado na renda de 1909, é maior para Argentina do que para qualquer outro país. (...)



What Happened to Argentina?; Edward Glaeser, New York Times, 6/10/2009



A resposta de Glaeser: modelo econômico baseado em agropecuária, choques externos (duas guerras e depressão) e protecionismo, além das instabilidade política que tornou o direito de propriedade inseguro.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PUC e FAAP

É impressionante como uma nova geração entende PERFEITAMENTE a proposta de um fundo para educação. A PUC TV quer o detalhamento da proposta. O recurso chega diretamente a escola. O ESTADO/GOVERNO AVALIA A QUALIDADE DA APRENDIZAGEM.
Aumenta a eficiência e coloca a responsabilidade em cada um de nós. Chega de colocar sobre os outros uma responsabilidade que é NOSSA (sociedade).
Afinal EDUCAÇÃO é um DIREITO, Mas também é um DEVER.

DO VALOR ECONÔMICO

Vejam resumo da matéria do VALOR ECONÔMICO . Como debatido no GEPP vão faltar recursos. Especialmente Engenheiros de Produção

A exploração e produção de petróleo no pré-sal vão exigir uma revolução logística da Petrobras

A exploração e produção de petróleo no pré-sal vão exigir uma revolução logística da Petrobras. A começar pelo fato de que os poços a serem explorados estão localizados a até 300 quilômetros da costa, o dobro da distância dos poços da Bacia de Campos. Por isso, serão necessários investimentos pesados em infraestrutura para que a operação no mar tenha a maior autonomia possível.

É no sistema de transporte de passageiros - os trabalhadores das plataformas, principalmente - que a Petrobras prepara a grande novidade logística para o pré-sal. Atualmente, apenas na Bacia de Campos, a empresa transporta 10 mil passageiros por mês (ou 20 mil, contando ida e volta). Nas regiões Sul e Sudeste, o transporte chega a quase 60 mil passageiros por mês, em média. A ampliação e construção de novas bases aeroportuárias já estão nos planos. No entanto, para o pré-sal está sendo planejado também um ponto de interconexão em pleno mar.

Para baratear o transporte, a estratégia é a criação de unidades marítimas que servirão como estações intermediárias, informa o gerente-geral de serviços de transporte e armazenagem da estatal, Ricardo Albuquerque. Será um local onde os trabalhadores chegarão por meio de uma lancha ultrarrápida para, de lá, embarcarem em helicópteros de médio porte rumo a seu destino final. Essa estrutura flutuante, com nome técnico de "gangway", é chamada pelos funcionários da estatal de "ilha artificial".

"Estamos diante de circunstâncias totalmente diferentes das conhecidas", diz Albuquerque. Como os campos são gigantes e distantes, exigem um planejamento distinto. Além do transporte dos funcionários, outra questão fundamental é a distribuição de produtos essenciais ao funcionamento dos equipamentos de perfuração e exploração de petróleo, notadamente óleo diesel e fluidos químicos.

No caso da distribuição de diesel às plataformas, a intenção é adaptar um sistema que foi criado especificamente para a Bacia de Campos. Atualmente, navios-tanque ficam ancorados em zonas próxima às plataformas, fornecendo o combustível necessário a cada unidade, explica Albuquerque.
CONTEÚDO COMPLETO APENAS PARA ASSINANTES

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

OFF TOPIC - OLIMPÍADAS

É INEGÁVEL QUE GANHAR A OLIMPÍADA DE 2016 É UMA VITÓRIA SEM PRECEDENTES PARA O BRASIL. O GEPP TORCEU MUITO PARA QUE ISTO SE CONCRETIZASSE.

Entretanto existem 3 Desafios claros:
1) Fontes de financiamento: nos próximos 8 anos teremos "Minha casa minhavida", Trem-bala, Copa do Mundo, Olimpíadas e PRÉSAL. Ou teremos investidor externo ou vamos imprimir dinheiro. Ainda não está claro as fontes de recursos;
2) Capacidade técnica e de gestão: A última grande obra que teve a complexidade comparável aos projetos acima foi ITAIPU, que demorou 25 anos para ser implantada. Temos um corpo técnico e gerencial a altura destes desafios?;
3) Ineficiência: Os jogos panamericanos custaram 10 vezes mais que o orçado. Vigilância da sociedade é importante para que estes projetos tenham recursos gastos eficientemente.

O GEPP ESTÁ CONFIANTE QUE PODEMOS CONTRIBUIR PARA VENCER NESTAS 3 FRENTES.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

DEBATE NA FOLHA DE SÃO PAULO

A Folha sabatina o presidente da Petrobras no dia 13/10. Inscrições abertas. http://bit.ly/yS2fq.

Façam suas perguntas. Esta é a chance de debater o assunto.