quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CHEQUE EDUCAÇÃO - Como Garantir que o dinheiro do PRÉ SAL vá para EDUCAÇÃO?

Nosso colega CERQUINHO apresentou a idéia do CHEQUE EDUCAÇÃO. Gostaria de detalhar melhor a proposta:
i) Sabemos que parte substancial dos recursos do PRÉ SAL será direcionada para educação (O que o GEPP concorda);
ii) Precisamos garantir que estes recursos cheguem REALMENTE a educação;

Nossa proposta é que TODOS os brasileiros que tenham filhos em idade escolar (1o ciclo)recebam um valor fixo - através de um documento com destino depósito bancário (apenas) em nome de uma escola;
1) Os pais ou responsáveis que receberem o CHEQUE EDUCAÇÃO podem decidir QUAL escola vai receber a ajuda;
2) Estes recursos podem ir para escola Pública ou Privada;
3) No caso de escola pública, haverá um conselho de PAIS e MESTRES que decidirá pelo uso em quadras poli-esportivas, informática, biblioteca e outros;
4) No caso dos pais que têm filhos em escola privada, provavelmente o valor não cobrirá o valor total da mensalidade, mas democraticamente poderá abater o preço das mensalidades.
VANTAGENS:
a) A gestão é feita pelos próprios pais, evitando o complexo caminho dentro da administração pública;
b) Retorna àqueles que pagam Imposto de Renda uma parte do que é enviado ao Estado. Afinal não deveria ser DEVER do ESTADO prover a educação básica?
DESVANTAGENS:
a) Pode ser considerado assistencialismo, algo que temos evitado construir;
b)Pode haver desvio em algumas escolas (é impossível ter controle total)

Colegas, comentem. Aprovem, rejeitem. Desçam a lenha.Vamos propor algo para que não fiquemos a reboque de políticos de Brasília. ABS

4 comentários:

  1. Pessoal,
    Eu sei que é democrático, mas tendo a aceitar que construiríamos menos desigualdades se quem de fato precisasse desse recurso o recebesse.
    Concordo que do modo proposto todas as escolas teriam mais recursos para investir, mas o fato é que a disparidade entre a qualidade da escola pública e privada é tão gritante que a realidade nos pede para darmos mais atenção aos problemas mais urgentes.

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  2. Meus Caros:

    Em 1953, com o fim da guerra civil, a Coréia do Sul tinha uma estrutura econômica agrária feudal e um nível educacional da idade do bronze. O Brasil estava muito na frente como sociedade. Eis que eles decidiram investir em educação, investimento esse que sempre gera resultados, mas normalmente no longo-prazo (o que desinteressa a muitos políticos obsecados por votos hoje). Tive o prazer de passar alguns dias de férias em Seoul no mês passado e testemunhar o quanto a sociedade sul-coreana avançou em apenas 50 anos, nos deixando muito atrás. Por exemplos como esse, qualquer iniciativa que contribua para a educação de nossa população conta com o meu entusiasmado apoio. Parabéns aos autores da idéia!

    Abraços,

    Riccardo V. Morici

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  3. Ramiro, como vai?
    Vc se esqueceu de me passar um contato por e-mail para que possamos nos falar melhor. Tenho interesse em ajudá-lo, mas preciso de mais detalhes sobre o projeto que deseja levar para Goiânia.
    Abs!
    Marla (jornalista.marla@gmail.com)

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  4. Caros colegas:

    Acho a idéia do "dinheiro carimbado" para a escola ótima, inclusive pelo fato de nosso sistema legal ser falho na questão de utlizar os recursos arrecadados em seu propósito inicial (lembrem-se da CPMF que foi criado como imposto para melhorar a saúde e acabou tapando o buraco da máquina de nosso governo ineficiente). Acho a idéia de depositar o dinheiro diretamente na escola muito boa. Não me lembro quem uma vez comentou que distribuiríamos melhor a renda no país se jogássemos todo o dinheiro voltado ao social de helicóptero (a máquina do governo custa cara e grande parte dos recuros perde-se no caminho por corrupção, inenficiência, etc).
    Alexandre Cricci

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